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Acisbec defende polo tecnológico em São Bernardo

O vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de São Bernardo (Acisbec), Valter Moura Júnior, acredita que já “passou da hora” da cidade ter um polo tecnológico. A declaração foi feita em entrevista ao RDtv. Ainda de acordo com Moura, o crescimento da indústria deve ser buscado, mas a área tecnológica precisa receber mais atenção.

Acisbec defende polo tecnológico em São Bernardo

Leiriane T. Corrêa há 6 horas  RDTv, Economia

 

O vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de São Bernardo (Acisbec), Valter Moura Júnior, acredita que já “passou da hora” da cidade ter um polo tecnológico. A declaração foi feita em entrevista ao RDtv. Ainda de acordo com Moura, o crescimento da indústria deve ser buscado, mas a área tecnológica precisa receber mais atenção. Ele afirma que a associação irá pleitear o polo tecnológico junto ao próximo governo da cidade.

“Não dá mais para discutir isso. Nós vamos forçar muito a partir do ano que vem em uma nova gestão que isso saia (polo tecnológico). De uma maneira que a gente consiga trabalhar tecnologia”, diz. Outro ponto que ele acredita que será benéfico à cidade é o investimentos nos hotéis. “A gente precisa trabalhar na questão dos hotéis da cidade, a gente precisa modernizar os hotéis. O turismo ecológico é mal explorado e o industrial dá para trabalhar melhor”.

Já quando o tema é mão de obra na cidade, Moura defende maior capacitação dos jovens. “Hoje nós temos uma deficiência de mão de obra muito grande na cidade, qualificada.  Tem vagas de emprego, mas as vezes ela não é preenchida por falta de capacitação”, explica.

Sobre as ações promovidas pela Acisbec em prol do comércio e indústria da região, Moura afirma que a entidade tem promovido diversas ações com objetivo de orientar os proprietários de empresas. “A campanha institucional tem orientado os comerciantes através de cursos, de palestras, alguns serviços novos que foram implantados. A gente tem cooperativas de crédito para ajudar o próprio comerciante”, diz.

As consultorias são uma das atividades mais procuradas pelos comerciantes. “Nós temos também as nossas ações voltadas para consultoria para aquele comerciante que está com sua dificuldade, então ele agenda com o próprio consultor da associação comercial e recebe dicas para melhorar”, diz.

Um dos casos que mais precisa de consultoria, segundo o vice-presidente, é a pessoa que no momento de crise é mandato embora e resolve abrir um negócio. “E naquele momento de abrir o negócio por desespero, vamos dizer assim, que acaba prejudicando ainda mais a sua vida. Recebe uma indenização e fala: e agora o que eu faço?” Nessas situações, os consultores auxiliam o indivíduo a ver os pros e os contras de sua ideia de negócio.

463 anos

Com relação ao aniversário de 463 anos de São Bernardo, Moura é categórico ao dizer que esse é o momento ideal para que a associação, o poder público e a comunidade intensifiquem o diálogo. “São Bernardo do Campo tem um papel muito importante na nossa economia e a Associação Comercial e Industrial tem acompanhado isso. […] Claro que, temos que estar próximos, poder público trabalhando em cooperação com a comunidade”.

A entidade realiza reuniões esporádicas para discutir o problema de segurança nos bairros da cidade. “As necessidades hoje da população e do comércio têm que ser supridas. E como fazemos isso? Estando mais próximos deles. Trazendo pra nossa responsabilidade, pra discussão, os problemas que afligem o meio que nós vivemos. Por isso nós estamos fazendo reuniões com polícia, com a comunidade. […] De lá. Saem soluções”.

Questionado sobre como a crise econômica afetou as empresas da cidade, Moura diz que, nos dois últimos anos, o número de fechamento de empresas foi grande e o principal motivo foi a falta de preparação para a crise. “O brasileiro, principalmente o empresário brasileiro, não se programa para momentos de crise. Ele nunca acha que isso vai chegar ao seu negócio, seu comércio. Como que chega a crise? Nós temos alguns sinais, a nossa crise é uma crise não só econômica. É uma crise mais política do que econômica, por isso que o Brasil tem sofrido bastante, essa indefinição das tomadas de decisão do próprio congresso que interfere na economia e a credibilidade das pessoas”, explica.

 

Fonte: https://www.reporterdiario.com.br/noticia/2218878/acisbec-defende-polo-tecnologico-em-sao-bernardo/


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